Muitas crianças esperam, de verdade, receber limites dos pais, pois a disciplina que recebem são como um sinal de amor para elas. No entanto, os pais cedem muito aos desejos e vontades das crianças e a sensação de segurança que elas deveriam sentir, de fato, não acontece.
Quando os pais fraquejam na sua voz de comando, a criança se fortalece, aumentando essa desproporcionalidade de comandos. Porém, sem sentido e sem maturidade, ela fica muito confusa e se torna uma tirana. As crianças diferem dos adultos por 3 razões:
- Toda criança sabe o que quer. Diferente do adulto que se deixa abater nas primeiras dificuldades e muda de ideia.
- Toda criança é determinada. Alguns adultos parecem perdidos em meio a tantas opções, não conseguem escolher e decidir sobre suas próprias vidas.
- Nenhuma criança aceita um Não como resposta. Aí está a dificuldade do adulto em lidar com ela e aprender a impor a sua autoridade, sua voz de comando, nas situações de decisão.
As crianças testam os limites dos adultos para entender, até que ponto elas podem chegar, mas quanto mais o adulto cede para suas vontades, mais confusa ela fica, tornando seu dia a dia cheio de exigências e de difícil convivência.
Então, o que você vai fazer? Não deixe que seu filho se torne um tirano dentro de casa. A organização da rotina, do trabalho e dos estudos é função dos pais, assim como o monitoramento e a cobrança por bons desempenhos escolares também o são. Aprenda a estar próximo de seu filho para que ele saiba exatamente o que você espera dele.
Uma dica importante: Seja claro quanto às suas ordens e expectativas, uma criança tem a capacidade de perceber muita coisa através dos gestos e exemplos dos adultos. Quando os adultos dizem uma coisa e fazem outra, transmitem uma dupla mensagem, difícil de compreender
Para isto, existe um responsável que acompanha a criança e a educa. Melhor do que ninguém, os pais são os maiores responsáveis por fazer com que os filhos entendam as consequências de seus atos. A orientação é a base de tudo, mas saiba que a escolha final e a tomada de decisões caberá àquela criança, num futuro próximo. Trabalhamos para que ela seja capaz de fazer boas escolhas em sua vida adulta, tanto pessoal quanto profissional e afetiva